Cansei, pô!
Essa sociedade é cheia de moldes que nos adequam às formas polícamente corretas, bonitinhas e engomadinhas. Eu sou mais um vítima, assim como você e todos nós.
Mas agora eu quero ser diferente, na verdade há tempo tenho consciência disso, mas nunca me importei para correr nem para um lado nem para outro. Mas agora é diferente, eu quero fazer a diferença, a minha diferença.
Há cerca de um mês foi perguntado: "Você gosta de trabalhar em equipe?" e "Você gosta de ler?", típicas de entrevistas de emprego. Mais certas do que essas perguntas são as suas respostas, independente da verdade a resposta é única: "Ah... gosto muito! E blá blá blá..." se gosta, enfeita e tenta deixar elegante, se não diz que gosta e faz o mesmo que o anterior.
Fiz questão de falar a verdade. Na primeira, respondi que a cada situação se pede uma atitude, não poderia afirmar que é melhor o trabalho em equipe ou o contrário. Já na segunda eu disse que lia muito, mas não gostava, fazia por obrigação.
É... chega de hipocresias, máscaras e falácias que esse mundo tá cheio!
"Seja você mesmo que seja estranho", como diria a Pitty, por isso nada de dar aula usando apenas uma linguagem rebuscada [sei nem se assim que se escreve KKK], temos que fazer uso da norma culta na academia, dos termos técnicos de cada conteúdo, mas para comunicar fazer o outro entender e só! Qual a diferença entre 'expressões regionais' e 'gírias', por exemplo? Digo que é unica: o preconceito contra esta variação linguistica.
Por isso estou aqui, com meu estilo largado, esportista e falando como maloqueiro.
"Por que eu nasci pra ser maluco e te fazer a tradução do que é ser um bom maluco, do que é ser um maluco sangue bom."